Herbert Marshall McLuhan

Biografia

Herbert Marshall McLuhan nasceu cidade de Edmonton, em Alberta Canadá em 21 de julho de 1911 e morreu em 31 de dezembro de 1980 em Toonto Canadá.

 Cursou engenharia na Universidade de Manitoba, mas largou esta carreira para estudar literatura inglesa em Cambridge, Inglaterra, nos anos 30.

Antes de retornar ao Canadá, foi professor nas universidades de Wisconsin (1936-1937) e de St. Louis (1937-1944), nos Estados Unidos. Em 1946 torna-se professor do St. Michael's College, em Toronto.

 Foi diretor do Centro de Cultura e Tecnologia da Universidade de Toronto em 1963. A partir de então ele começa seu trabalho como Teórico.

Obras do autor

Algumas de suas obras de grande destaque são The Mechanical Bride (1951), The Gutenberg Galaxy (1962), Understanding Media (1964), The Medium is the Message (1967), War and Peace in the Global Village (1968), Culture is our Business (1970).

 The Medium is the Message que significa O Meio É a Mensagem escrita com Quentin Fiore, em 1967.

Principais idéias

 McLuhan defende que o veiculo de transmissão da mensagem é um elemento determinante na comunicação. A sua frase transmite a ideia de que os suportes da comunicação e as tecnologias são determinantes: os conteúdos modificam-se em função dos meios que os veiculam. Assim McLuhan realça as tecnologias em detrimento dos conteúdo ele estabelece como objeto de estudo o “meio”. Por exemplo, quando uma mesma mensagem ou texto escrito para um jornal se passado na televisão não terá o mesmo efeito de repercussão.

The Gutenberg Galaxy (1962) que significa A Galáxia de Gutenberg apresenta o conceito de aldeia global para definir a sociedade eletrônica emergente de seu tempo. A Galáxia de Gutenberg tem o propósito de mostrar por que a cultura do alfabeto predispõe o homem a dessacralizar o seu modo de ser. Segundo Mcluhan o homem das sociedades arcaicas tende a viver tanto quanto possível no sagrado ou em estreita proximidade com os objetos consagrados. A idéia de um Cosmos completamente dessacralizado é uma descoberta recente na história do ser humano. Essa descoberta se deve a descoberta do alfabeto fonético e da aceitação de suas consequências, especialmente depois de Gutenberg.
A tipografia, mais do que qualquer outra realização humana, marca a linha divisória entre a tecnologia medieval e a moderna. Essa mecanização da arte do escriba ou copista foi à primeira redução de trabalho manual a termos mecânicos. Mcluhan compara a tipografia ao cinema, pois a leitura coloca o leitor no papel do projetor cinematográfico. O leitor faz desfilar a série de letras impressas à sua frente numa velocidade que lhe permite aprender o pensamento da mente do autor.